Homilia Padre Vilson Groh (14/1/2018)

Que a justiça social possa superar a desigualdade

Porque viemos para este encontro? Por causa de um chamado. Chamado individual. Você que um dia se deixou ser encontrado para trilhar este caminho.

Paulo e Pedro perguntavam a Jesus, sobre seguir-lhe. Jesus lhes respondeu: Vinde e vede!

Seguir o mestre é despojar-se. Mas você pode ou não aceitar, mas ele está sempre na espreita, se cochilar ele entra. E no momento que formos tocados pelo convite pela experiência, é um convite que não pode mais nos distanciar.

Por isso, João Batista disse: é Ele, o Messias, sigam-no... Esta é uma experiência um encontro místico que marca nossa vida para sempre. As figuras bíblicas que seguiam Jesus se dispuseram e isso implica em mudar de vida. Somos o templo do Espírito Santo, pois o carregamos dentro de nós.

Entregar-se ao projeto de cumplicidade entre as pessoas, abrindo os espaços com que a justiça social possa superar a desigualdade entre homens e mulheres.

Samuel não deixava as palavras caírem no vazio. Hoje as palavras perderam sua credibilidade. 

E hoje Jesus resgata a credibilidade, pois Ele é o homem da autoridade.

Lavou os pés dos apóstolos e disse: “quem quer ser como eu dê o seu testemunho”.

O Papa disse que quem anda com Jesus descobre e redescobre, o sentido da vida. A palavra nos ilumina e este seguimento que diz que temos um tempo de diálogo. 

Onde ele nos chama? É pela vida dos outros, fiquem atentos! Se te chamo sóis discípulos meus! 

Se somos corajosos e nos dispomos a acolhê-lo, ele dispõe da nossa vida. Pois é ele que nos faz caminhar todos os dias.

Pedro disse: o que ganho para acompanhar-te e seguir-te? Perseguição ou graça do Paraíso? Ganha tudo, e qual a maior riqueza disso tudo? É a amizade de fazer presente e Ele não nos dará mais trégua pois fará de nossas bocas a sua, de nossos pés os seus pés. Por isso, pedimos a graça de ser instrumento na mão dele.

Que Deus faça da gente o seu instrumento novamente. De todos os dias recomeçar com coragem, com os pés no chão, respeitando e respirando o seu amor. Vivamos o dia no presente e, no final de cada dia, entregar-se a ele na misericórdia.

Homilia Padre Vilson Groh (7/1/2018)

Epifania do Senhor -

Romper a indiferença e levar esperança

A epifania do Senhor nos convida a sermos luz na vida das pessoas e a construirmos um caminho guiados pela esperança. Sermos dom para o próximo.

Vivemos o tempo de Natal. A encarnação nos convida a acender nossa luz e deixar que brilhe e aponte caminhos e opções. Deus nos deu seu coração, quando deu seu filho Jesus.

Jesus em seu caminho fez gestos e palavras de acolhida, de escuta, de justiça e fraternidade. Mostrou a amorosidade de Deus para conosco.

Viveu com humanidade e simplicidade desde seu nascimento na manjedoura.

A fraternidade não nos deixa perder o senso de comunidade, pois é através dela que construímos nossos sonhos.

Devemos olhar para o futuro e ter esperança. Construir pontes, e não matar sonhos, mantendo sempre a esperança. Recuperar o outro e romper com as indiferenças. Este é o sentido da epifania.

Descobrimos este caminho e não podemos ignorá-lo. Precisamos nos colocar na estrada da vida e recuperar o outro.

Peçamos a Deus a graça de continuarmos caminhando, agindo  e presentes na vida do outro, nos comprometendo e sendo gratos por descobrir este caminho.

Homilia Padre Vilson Groh (1º/1/2018)

Em 2018, busquemos trabalhar por um mundo pacífico

Queremos iniciar 2018 com Ele entre nós, o grande dom que Deus nos deu: Jesus.

Entremos em todas as famílias da humanidade, lembrando que a graça, a paz e a comunhão estejam sempre conosco.

Um bom ano a todos, e a melhor forma de celebrar é com fé.

Deus que se revelou de forma humana, se fez criança para que possamos descobrir a ternura.

Maria, José e seu filho estavam no curral com a expressão máxima de amor.

É possível romper com nossas diferenças.

O evangelista Lucas fala: exterioriza... Olhar o outro a partir da reciprocidade que eleva a dignidade e a humanidade.

O Papa diz que se somos capazes de chegar à Lua, porque não podemos colocar toalhas sobre todas as mesas. Isso é pensar na paz e na justiça social. Ele diz, no Evangelho da Alegria, que é necessário sermos cristãos engajados.

Recebendo as pessoas que batem à porta, acolhendo com carinho, oferecendo água, comida, uma conversa. Enfim, dar atenção.

Quem encontrou Jesus, encontrou uma razão para viver e que isto nos conceda a paz.

Esperança é o movimento. Que nós possamos olhar nos olhos das crianças e fazer abrir os caminhos. Que sejamos construtores de pontes, tendo noção de quanto é importante gerar oportunidades.

Não devemos perder as experiências de nossas vidas, esse é o nosso tesouro.

Neste ano não nos percamos, busquemos sempre o exercício do viver. Abracemos as verdades com coragem.

O Papa disse aos casais para ter, diálogo, praticar o perdão e sempre recomeçar.

Maria nos ensina a recomeçar a cada dia...

Viver é levar a vida à frente, com coragem!