Homilia Padre
Vilson Groh (15/9/2019)
Onde não há amor,
coloque amor e encontrará amor
Lucas
narra a história de Jesus, mostrando seu lado divino e humano que tem compaixão
máxima. Através das três parábolas, Jesus escancara a beleza do amor da
misericórdia. Mostra o rosto do Pai, que abraça, acolhe e revela a alegria do
encontro e do reencontro de quem estava perdido, da gratuidade.
As
parábolas nos revelam a idolatria do dinheiro como centro do mundo. Necessário
trazer para o centro, o ser humano.
Devemos
refletir sobre nossos buracos (sede profunda que temos em busca do nosso Eu
real).
A
única forma de saciar esta sede é nos abrirmos para a misericórdia, pois assim
seremos encontrados por Ele. Abrir para
o amor, para sermos encontrados por Ele.
Na
cruz Jesus revelou que é amor. Nosso maior desafio é aprendermos a sermos amados
por Ele.
Isto
acontece quando desencadeamos processos e fazemos o caminho do amor. Também requer confiança para deixar que Ele
dirija nossas vidas e acolha nossas misérias.
E colocar
nas mãos Dele o que já passou (dores, sofrimentos e amarguras). Mas precisamos
lembrar que Ele nos deu liberdade para fazermos o que escolhemos.
Jesus nos pede que peguemos nossa cruz
nas costas e o sigamos
Peçamos
a graça do amor da misericórdia, de aprender a amar o outro, com o mesmo amor
do Pai, e fazer disto uma prática diária.
De
nos permitirmos sermos surpreendidos por Deus. Quando nos permitimos ser
conduzidos pelo amor, o bem comum será reconstituído e todos terão terra, teto
e trabalho, pois o amor rompe a indiferença, ele não é invejoso, não é injusto.
O
amor é compassivo e paciente, ele se alegra com a solidariedade. Peçamos que o
amor nos ajude para, em nossos passos, encontrar os passos Dele.
Por Rosangela Costa