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sexta-feira, 30 de março de 2018


Homilia Padre Vilson Groh (25/3/2018)


Somos convidados a seguir os passos de Jesus


Vamos refletir sobre a caminhada de Jesus. Seus gestos de bem querer, de solidariedade e de compaixão.
A missão de Jesus foi salvar o mundo, fazer a vontade do Pai, dar a boa notícia.

Ele se colocou "junto" e "com", sem preconceitos ou palavras de ódio.
Veio de braços abertos para se fazer presente na vida dos que sofrem, para demonstrar que vale a pena viver.
Só fez o bem e exerceu a bondade, mostrando o rosto da misericórdia de Deus.

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Na narrativa da Paixão vimos Jesus de pé, olhar firme e calado. 
Em seu gesto de amor inclui todos, trazendo a mensagem da esperança.
Por isso, através da crucificação devemos ouvir o grito de dor dos excluídos.

Ele nos diz que somos filhos de Deus. Que devemos abrir os olhos para enxergar quem sofre, que devemos ser tolerantes e partilhar. 
O mundo necessita do nosso exemplo e testemunho. 

Somos responsáveis por nossas atitudes, devemos optar por ser a presença de Deus em nosso meio e pedir a graça de não perder ninguém em nosso caminho.
Viver com amor, humor e coragem, com os olhos bem abertos.
A paixão leva a compaixão e nos faz descruzar os braços. E partir para a ação.

(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/Uva4AK)

segunda-feira, 19 de março de 2018

Homilia Padre Vilson Groh (18/3/2018)

Quem guarda a vida para si,
não descobre a beleza da vida

O Papa Francisco cita o evangelista Matheus: “A maldade se espalhará tanto que o amor esfriará. Mas quem preservar até o fim será salvo”.
No texto de João, neste domingo, dois grandes momentos: Jesus encerra sua vida pública, mostrando seu modo de ser, como agir com as pessoas e apresenta suas benfeitorias.

E João estava sendo preparado para a hora do martírio, da crucificação.
Jesus disse: “Se o grão de trigo não cai na terra, não morrerá e não dará frutos”. Logo, quem quer guardar a vida para si - quem não se doa, não se disponibiliza -, não descobre a beleza da vida e não dá sentido à vida.

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E esta abertura também é para Deus. “O mistério consiste que vocês são meus discípulos. Aí, eu me reconheço!”

Quem quiser servi-lo, siga-o. Abrace a sua existência - no contexto de nossa educação familiar, em nossa sociedade, em nossos posicionamentos.
Assim, encontrará todo o seu viver, reacendendo o fogo do amor e recuperando o sentido da vida.

Viktor Frankl, no campo de concentração, escreveu que os judeus roubaram batatas do almoxarifado e fizeram um pacto de não dizer nada. E os generais tiraram-lhes a comida por dois dias.
Viktor ficou destroçado, fatigado e disse que veio de dentro de suas entranhas uma força que o colocou de pé e apropriou-se daquela força. Por isso, pediu para que todos ficassem de pé.
O Papa diz que o amor das entranhas do Senhor é o amor da misericórdia.

Jesus também amava com compaixão, com o amor das entranhas: amor que abraça, amor que renasce.
Ele diz que não tenhamos medo. É para segui-lo: pela Eucaristia, oração, no dia a dia, no olhar de compaixão para as pessoas, no abraço, nos pequenos gestos de amor, vivendo de forma extraordinária no ordinário.

“Fazei isto em memória de mim”. Eis o mistério da Fé. “Vinde a mim todos os que estão cansados que vos aliviarei”.

(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/hYof2q)