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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (24/12/2017)

Vamos exercitar o perdão, porque quem ama volta e reconecta

Entrando no mistério e preparando nosso coração para este encontro, nas vésperas do Natal, e nesta grande mensagem que Ele nos deixa.

São Paulo nos diz: "Não devemos nada a ninguém, a não ser o amor".

Neste Natal será introduzida a celebração do nascimento de Jesus. Essa grande luz que abriu o caminho para a humanidade e deu sentido à Vida.

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O acontecimento do encarnado que se faz presente em nós, que faz recuperar a nossa esperança no outro e prepara a nossa caminhada, para abrir os espaços.
As nossas conversas são de reconectar com os relacionamentos e a mãe natureza, para entrar no caminho de cooperação dos sentidos de aprendizado.

Natal é família, é volta para a interioridade, esse é o grande sentido. Jesus também nasce em uma família e este é o sentido.
O Papa disse na Filadélfia: “A família perfeita não existe, existem famílias em processo de olhar, dialogar, comunicar e trazer de volta a amorosidade e o perdão em família”.
Devemos exercitar o perdão, porque quem ama volta e reconecta, quem ama dá o primeiro passo
A importância da vida em família é recuperar as nossas relações, as nossas vidas e sempre recomeçar.

Francisco insiste: “Feliz de quem passa pelo chão desta terra e torna luz o seu legado”.

O quanto vale a pena viver, o quanto vale nos doarmos aos outros... Não podemos passar a vida em vão, não podemos apenas acumular coisas.

Não nos encontramos nas coisas, mas sim na capacidade de ser!


(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/X8ng1n)

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (17/12/2017)

A esperança deve nortear a nossa atitude para conseguir mudanças

Devemos viver a alegria de construir os caminhos e reconectar com as pessoas, acolhendo a sua misericórdia. 

O profeta Isaias disse: “No deserto há de verter água, brotar o amor, irão plantar frutos e preencher o jardim. E o deserto florirá. Porque não devemos perder as esperanças no Senhor. O Espírito me enviou para salvar. João é um jovem que clama no deserto, ele é mensageiro da luz”.

Nós vivemos em um país  pós-moderno, em uma sociedade líquida, que têm dificuldades e diferenças.
Tenho medo dos que não fazem nada a ninguém, mas não sujam as mãos para mudar nada.

O deserto é o espaço da desistência e também o caminho da resiliência.

De janeiro até agora perdemos em nossa cidade mais de 200 jovens. Mas nós acreditamos que temos saída com o trabalho das redes, nas quais fazemos verter projetos. Porque cremos que Ele está entre nós e porque somos mensageiros.
Para não permanecer no deserto devemos levar uma palavra de mudança.

O Papa em Bangladesh foi levar uma palavra de alento para milhares de  pessoas: “Há uma esperança, uma luz, vocês são filhos e filhas da terra”. E não somente com palavras, porque o Papa mexe com o mundo todo com sua diplomacia.

Olhando a partir de nós mesmos, de nossa casa, família e sociedade, devemos reconectar-nos, escutar os outros.
Nós temos acesso a Ele na Eucaristia, e tomamos e voltamos a pactuar está luz entre nós e este mistério. Esta força que revitaliza a nossa vida aqui na terra.
Devemos abrir o nosso coração com toda a misericórdia.
Senhor faça do meu coração o esplendor de sua esperança, o seu presépio.


(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/aCujKg)

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (10/12/2017)

Vamos preparar o caminho para Jesus e o próximo

Vamos acolher o convite de João Batista e preparar os caminhos por onde Jesus vai passar. 
É tempo de nos conectar com as pessoas com quem estamos distanciadas. Tempo de nos abrirmos ao próximo.

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Os textos da liturgia falam em caminhantes. Não há caminho pronto. Precisamos enxergar os sinais, as setas, as indicações que nos auxiliam a percorrê-lo.
Devemos criar pontes e sermos capazes de fazer o caminho, praticar a justiça e fazer o bem.
Vamos manter sempre acesa a chama da esperança e seguir o modelo do pastor, que abraça, ama, inclui e que não tem preconceito.

Peçamos a Deus que nos ajude a olhar, a não nos acomodarmos, a vencer os obstáculos e limites.
Fazendo o caminho não podemos perder ninguém. O que nos ajuda a caminhar é a solidariedade.
A verdade e o amor se encontrarão. A justiça e a paz se abraçarão.


(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/cGscCx)

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (3/12/2017)

Transfiguração representa aumentar a amorosidade

Nós somos chamados a curar a dor do outro, mas, para isso, precisamos alargar nossa amorosidade.
Isto é transfiguração.
Para isso, devemos aprender a ouvir os gritos do outro.

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Madre Tereza diz que temos que amar profundamente cada pessoa que passa por nós, para elas ver que Deus nos ama.
Paulo também diz: aprende a amar na dor do crucificado. Ele se entregou e assume a dor da humanidade e nos conforta com esta mística profunda que é amar e ser amado.

O Papa diz que cada vez que eu falo com uma pessoa, olho nos olhos e estou ali totalmente com esta pessoa, estou divulgando o Reino de Deus. Este é o nosso destino do dia a dia.
Para Madre Tereza de Calcutá, cada vez que trocamos o passo, fazemos algo de bom para a humanidade.

Assim, Tomé diz que precisamos passar por dentro e encontrar o Cristo no outro.
Acolhendo gratuitamente, somos portadores para o outro encontrar Deus.


A transfiguração passa por esse caminho e este ato passa pelo encontro para ver o outro pela misericórdia sagrada.

(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/hQK3sd)

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (26/11/2017)

O leigo deve romper a indiferença e se engajar

O reinado de Jesus é pleno de cuidados e de amor pela vida. Ele se revelou amigo das crianças e disse que quem as acolhe, acolhe também a Ele.

O Papa Francisco deu exemplo de amor e preocupação com os pobres, quando ofereceu almoço a mais de 1 mil pobres e lançou a proposta de “um mundo sem fome”. Não amemos com palavras, mas com obras. 

O Papa disse que tem medo daqueles que são bons, mas não se abrem, que não se engajam com as necessidades do próximo.

Precisamos romper com as indiferenças e mirarmos no exemplo de amor encarnado de Cristo crucificado que ofereceu sua vida por amor. 
Estender nossos braços para as periferias, pois somos capazes de transformar a realidade. 
Precisamos olhar, estender nossas mãos, sair de nós mesmos e gerar vida.


Necessário que os leigos ocupem espaços nas igrejas e que busquem a justiça social, pois temos importante papel na sociedade. Que se lance com coragem, que sejam luz e esperança. É preciso dar testemunho, ser referência, e todos devemos ser gratos por sermos cristãos.

(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/bqsGvF)

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (19/11/2017)

Devemos administrar e multiplicar os dons que Deus nos deu!

O texto bíblico nos mostra que a vida é uma grande aventura e temos a capacidade de lhe dar novos rumos, inclusive para aqueles que nos cercam. A aventura de amar e ser amado.
E com os talentos que Ele nos dá, devemos multiplicar e desenvolver o presente dado por Deus.

O Papa Francisco marcou o 19 de novembro como o Dia Internacional dos Pobres. 
Ele quer que cada cristão tome atitudes para melhorar a construção de pontes junto às pessoas.
Diga não ao medo com obras e palavras.

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Deus nos deu a coluna mestra: amar a Deus, porque um amor assim não pode ficar sem respostas, Ele nos amou primeiro e nos deu a vida.

Só um amor como este tende a suscitar o nosso amor. E sem pedir nada, o amor é a única forma de romper a solidão. É a força que move e vem de dentro de nossas entranhas.

Que todas as comunidades se movam com um sinal concreto. A juventude é uma enorme saída, devemos  investir na juventude, para ser produtiva.

Todas as pessoas nascem com talentos. Mas dependendo onde nascem esses talentos não são desenvolvidos.

Nosso Papa diz: amemos com obras!

E João disse para sermos cristãos pelos nossos gestos! 
Que Jesus nos ajude nesta caminhada de misericórdia!

Por isso, estamos aqui novamente para buscar a fonte de água viva, do amor da coragem, como caminho e força de palavra e Jesus na Eucaristia.

São Paulo diz que o amor fraterno é aquele que nos move, nos conduz, nos alimenta e move os relacionamentos.
Não devemos nada a ninguém se não o amor.

Jesus nos perdoa e nos acolhe na misericórdia.
Agradecer o dom de nossa vida lembrando que sempre fica um pouco da gente na pessoa do outro, com quem nos encontramos.


(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/Wd4Sjj)

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (12/11/2017)

Vamos buscar o óleo para sermos vigilantes!

Sejais vigilante: em uma lamparina não podemos ver o gás, mas podemos ver a luz que somos nós no processo do caminho, e se a gente é capaz de carregar este óleo o óleo é o caminho.

Como Jesus, devemos seguir seus gestos e devemos construir o elo da solidariedade. O óleo é esta força interior que nos dá a coragem diária para buscar sentido para iluminar o caminho das pessoas.
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O que mais necessitamos hoje: ser lamparina e ter a disponibilidade que agrega no caminho o acolhimento.

O Papa diz: dia 26 de novembro é o Dia dos Pobres do mundo. E para construir um mundo melhor precisamos desta luz, deste combustível.

Nelson Mandela nos deixou o ditado: o medo não é do que está fora, mas sim do que está dentro, nos libertemos.
Precisamos dar voos a estas luzes que são de uma beleza enorme.

Devemos deixar estas faíscas sair para acender as outras faíscas.
Sejamos uma lâmpada um para o outro!

Deixemo-nos embeber do gesto do outro, da lamparina do outro!
Viemos hoje buscar este óleo, para sermos vigilantes!

Joguemos nossa vida na misericórdia dele, na sua grande lamparina.
Para construir uma cidade inclusiva estejamos de olhos abertos para ver o que nos aponta todos os dias a beleza do caminho...



(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/dMmcWh)

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (5/11/2017)

Podemos ser santos no nosso cotidiano


Santos são todos os que fazem o caminho das Bem-aventuranças e os que promovem a paz. São oito portas de entrada para sermos felizes.

Precisamos construir pontes e buscar a cultura do encontro com a misericórdia. Esse caminho passa pela generosidade em nossas relações.

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Pobre e aflito é quem se despoja, quem faz do Pai uma opção de vida.

Mansidão e o que tem fome é o consolo e buscar dar condições de vida para todos. Está ligada à comunidade, à partilha dos bens (que é direito de todos), é olhar e acolher o outro.

Misericórdia é ternura, é compaixão, é abraçar e ir ao encontro, é levar palavras de amor, de carinho, de abertura.

Puros de coração e promotores da paz são os construtores da paz, os que criam pontes e os que fazem gestos de solidariedade.

Os injuriados e perseguidos não devem esmorecer frente às adversidades.

Conforme diz o Papa Francisco, a igreja é chamada a abrir as portas e trazer todos para dentro, para, desta forma, revelar que Deus é amor.

Ela não exclui ninguém. O Reino de Deus proporciona oportunidades a todos e gera vida.
Devemos manter a chama da esperança, pois Deus não nos decepciona.  A vida é tempo de encontros e sua beleza está em viver intensamente esses encontros.

O Reino de Deus é feito das pequenas coisas do dia–a–dia, por exemplo, a escuta, para assim fazer a esperança do Reino ser real.

Como cristãos, podemos ser santos no trabalho, na família, na profissão, na sociedade, vivendo o Evangelho.
Santidade é caminhar, mergulhar e movimentar a realidade.

Peçamos a Deus que nos ajude a nunca perder a esperança e sempre fazermos o caminho. A olhar a realidade com o coração de Deus.
A não nos deixarmos vencer pelo sofrimento e pela desesperança. A sempre lembrarmos que somos filhos amados, marcados pelo amor de Deus.


Deixo uma sugestão: ler as Bem-aventuranças diariamente.

(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/2XBpRz)

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (29/10/2017)

Amar o próximo como a ti mesmo

Necessitamos de um espaço interior de acolhimento, para vivermos a dimensão do amor, do cuidado e do afeto, lembrando que a força amorosa que toca cada um, nos faz redescobrir Jesus. 
Cada um de nós é muito amado por Deus, que nos ama de forma total, que se abaixa para nos encontrar como, por exemplo, na cerimônia do lava pés.

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Jesus nos pergunta como queremos ser tratados em casa, na rua, no trabalho e na comunidade, lembrando que o essencial é amar a Deus e ao próximo como a si mesmo, só fazendo ao outro o que queremos para nós. 
Para amar o outro é preciso primeiro amar a si mesmo. Lembrar das bem-aventuranças em nossas atitudes.

Precisamos descobrir a beleza do serviço, que só tem valor se for feito de forma amorosa. Precisamos de um projeto de vida para ir sempre em frente, para desencadear processos, envolver, acompanhar e frutificar. 
A vida cristã inclui comunicar-se mais e também através do abraço.

Devemos ser gratos porque descobrimos o caminho do amor e da justiça social.

Peçamos a Deus a força da misericórdia para nos fazer sair de nós mesmos e irmos ao encontro do outro sem perder as esperanças.
Peçamos para ser luz, fermento e presença de esperança por onde passamos. Estes gestos e atitudes abrem nossos corações para a comunidade e, assim, todos ficam melhores e mais próximos de Deus.


(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/9tSEBF)

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (22/10/2017)

Podemos ser missionários no nosso
local de trabalho e em casa


A missão começou no coração de Deus, que foi o primeiro missionário e enviou seu filho, Jesus.

A missão faz desenvolver a vida em comunidade. Conforme diz o Papa Francisco, a igreja deve dar testemunho, saindo, indo ao encontro, abraçando e acolhendo amorosamente, de forma a recuperar o brilho da vida em cada um. 

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Jesus, através da ação do Espírito Santo, fez de sua vida um caminho de amor e falou das bem aventuranças:
- bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
- bem aventurados os aflitos, porque serão consolados;
- bem aventurados os mansos, porque possuirão a terra;
- bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados;
- bem aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia;
- bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus;
- bem aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus;
- bem aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

Temos o exemplo do trabalho missionário de muitos santos atuais como Santa Paulina, Madre Teresa de Calcutá, São Francisco e outros. Devemos agir onde estamos, nos pequenos gestos do dia-a-dia, acolhendo o próximo e fazendo o caminho, sempre em profunda união com a humanidade, através da partilha de nossos dons.
Indo ao encontro com perspectiva de paz, de solidariedade, construindo pontes e criando oportunidades, lembrando que somos instrumentos da graça de Deus. E Deus se faz presente na comunhão, na partilha. Ele é amigo da vida.

Nesta semana vamos pedir a graça de sermos missionários, de termos compromisso, de abrirmos caminhos, de irmos ao encontro de criar oportunidades, de não perdermos a alegria e levar luz e esperança aos corações das pessoas.
Todos têm direito ao trabalho, ao teto, à casa. E isto trás dignidade, é um sonho possível de ser realizado, lembrando que o ato de solidariedade é criativo.

Nossa atitude missionária requer esforço, pois não é fácil, e persistência para interagir nos processos. Jesus está conosco, Ele é o homem da ternura e nos dá coragem para seguir, fazer o caminho e transformar, sob a ação do Espírito Santo que nos impulsiona.


(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/VXjH9R)

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (8/10/2017)

Cuidemos da vinha, para colher o amor a justiça e a paz

A Eucaristia é o ponto alto de nossa semana.
A Semente Trinitária está dentro de nós, acolhe o amor da misericórdia!
A pedra angular se tornou o certo do arco e, que juntando os lados dá sustentação àquela desprezada que se tornou a luz.
Devemos construir uma vinha dentro de nós, nos realimentar pela palavra eucarística, querer bem ao outro. Que a gente descubra o quanto somos amados e perceber que temos que ali meditar e cuidar por que o nosso coração transborda de amor. 

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Cultivar a vinha, é cultivar a intimidade. Olhar esta vinha que é a vida, e o vinhateiro somos nós. Olhar na família, na comunidade, construir uma vinha onde a vida seja mais justa, repensar esta vinha é a cumplicidade de dentro para fora. 
Ele tem que ser a razão de nossa existência, o culto ao Pai que encharca nossa vida é a nossa pedra angular. 
O que estou fazendo eu, e de que forma posso transformar em vinha do Senhor? Sentido de sensibilidade que vai ao encontro, procura e vê a necessidade do outro.

Irmãos e irmãs nós somos felizes porque viemos aqui para receber Jesus Cristo, não tenha medo. Que o corpo e o sangue dele nos guarde para a vida eterna.
Fortalece senhor a nossa missão. Que tenhamos uma caminhada bonita.


(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/LPvuVz)

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (1º/10/2017)

Jesus nos convida a superar o preconceito, o maior veneno do coração

Neste celebração na qual lembramos o sétimo dia da partida de Luiz Moretto é importante lembrar que o amor jamais morre. Ele permanece através dos gestos compartilhados e na comunhão dos Santos, através da Eucaristia. É aí que encontramos nossos parentes e amigos que já partiram.

Feliz quem deixa rastros de gestos de amor, como o próprio Jesus. Ele quer que façamos seus gestos, pois através deles reconhecerão Jesus.

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O Evangelho aborda a superação dos preconceitos, que é o maior veneno para nossos corações, já que daí nasce o ódio e a indiferença.
Jesus rompe com os preconceitos, se reunia e acolhia a todos, desde prostitutas a cobradores de impostos. Com o seu exemplo devemos romper as indiferenças e ver o outro em sua essência, além das aparências. Infelizmente temos muita indiferença com o outro.
Nosso caminho é uma relação de encontros, necessitamos abrir espaços, fazer gestos sem medo para nos aproximar do outro para formar pontes.

Devemos ir ao encontro daqueles destituídos da dignidade humana, com o objetivo de restitui-la.
Tentemos olhar o que há por trás das pessoas, para conseguir ver no outro a imagem de Jesus.
Um dos passos é a escuta do outro, se colocar no lugar do outro, vivendo uma situação de cada vez.


(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/4JcDTo)

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (17/9/2017)

Somos convidados a viver a reconciliação e o perdão


Viemos aqui hoje para buscar o que dá sentido à nossa vida!
O mundo precisa da reconciliação, é preciso perdoar todos os que nos magoam.
Pedro pergunta a Jesus: Como faço com as pessoas que me fazem mau, perdoe 70 x 7 ou seja, sempre.
O Papa Francisco fez visita na Colômbia pregando a reconciliação. O mundo está perdendo os jovens por causa da falta de perdão. Jesus foi o homem que mais viveu o perdão, mesmo na Cruz Jesus disse: “Pai perdoa, eles  não sabem o que fazem!”
O perdão é uma atitude que deve vir de dentro do nosso coração. A raiz de todos os males é o recentemente.

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O Papa diz que nós nascemos e vamos matutando nossa vida, a vida é um exercício diário e o perdão não deve sair somente da boca, mas do coração. Este é o grande exercício da maturidade humana, o perdão.

A gente nasce e cresce e vive para ele, Jesus, que é nossa raiz humana. Não nascemos com o ódio, se aprende a odiar,  então podemos nos educar para a reconciliação.
São Francisco diz: Senhor fazei de mim um instrumento de vossa paz.
Restaurar os dois lados, construir os processos de restauração com educação!
Justiça restaurativa na estrada de Jesus.
Rezar e se informar nos ajuda a perdoar.

(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/UK1An6)

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (10/9/2017)

O diálogo facilita a superação dos conflitos

Devemos superar os conflitos com o diálogo, a fim de que a paz reine em nossos círculos de convivência!

Por isso, a importância da reconciliação. E Jesus precisa de nossos pés para reconstruir as pontes.
O amor vai além, ele abraça e traz a necessidade de dizer a verdade, abrindo horizontes para o outro entrar e retomar o caminho do coletivo neste pacto do dia a dia.

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A solidariedade nasce do coração e da capacidade de se encontrar com o outro. Devemos ser fortes na solidariedade, que nasce dos encontros.

São Paulo diz: a gente não deve nada a ninguém a não ser o amor reciproco.
Já o Papa Francisco fala que o maior legado que devemos deixar para as crianças é de que elas nos olhem e vejam um horizonte.

Na cruz, Maria nada podia fazer, e ela estava firme, mostrando a mãe ao lado do filho que fica desolada, mas não se desespera.

Não devemos pensar em sermos felizes sozinhos. É necessário que tenhamos uma corresponsabilidade pelo outro para ir ao encontro da fraternidade, como uma meta que devemos viver a cada dia.

Estamos aqui para aprender e amar, tratar bem o outro e gerar oportunidades. Esse religar de solidariedade é uma estrada e a abertura do caminho é a justiça.
A estrada são dois braços que se abraçam e o desejo faz nascer em nossos corações a chama do amor.


Comungar é a comida dos caminhantes, dos que desejam confiar em um mundo melhor e comungar com ele.

(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/ZqRUfJ)

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (3/9/2017)


O caminho da felicidade é ir ao encontro do outro

Sempre é época de abrir nosso coração ao outro,  de ser presença na vida da comunidade e do outro, e percorrer o caminho com solidariedade e sem acovardamento.

Jesus veio para nos libertar dos sofrimentos, das nossas cruzes e dores e esta libertação passa pelo encontro com o outro com amorosidade.
Só seremos felizes se formos ao encontro do outro para também ajudá-lo a ser feliz. É a dinâmica do abraço. 
Isto traz também sentido para nossa vida. É fazer o caminho que precisamos percorrer, sem medo e junto com o próximo.

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A vida é feita de encontros. Precisamos aprender a caminhar e um dos meios é através da escuta com o coração.
É estar presente na vida do outro, é abrir-se e despojar-se colocando o amor no centro.
São pequenos gestos, como buscar ver como o outro vê.

A vida é um privilégio, um dom que recebemos de Deus e somos responsáveis por ela.
Esse movimento passa pela capacidade de recomeçar, de viver com simplicidade e se pôr a serviço. Lembrando que o ato de “lava pés “ significa se abaixar diante do outro.

Por isso, é necessário envolver-se com o outro e construir relação de cumplicidade.
Precisamos ajudar a construir um mundo melhor, gerar oportunidades e construir pontes. Não podemos enterrar nossos talentos e devemos deixar desabrochar a beleza de nossos corações.


Devemos ler o Evangelho da Alegria, do Papa Francisco, que ajuda nessa caminhada. Sempre lembrando que a Eucaristia é o alimento essencial para fazermos o caminho.

(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/VsLkU4)

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (27/8/2017)

Quem é Jesus para nós?

Nossa vida é um processo de travessia de margens. E a cada domingo vamos ao encontro Dele para fazer um processo. 

Ele nos indaga hoje: quem sou eu para vocês? O que ele significa para mim?
“Tu és o Filho de Deus Vivo, o Messias”, respondeu Pedro. Porque ele era o homem da escuta, seu trabalho foi fundamental ao comprometer a comunidade com o Reino de Deus.
Mas o Mestre também quer ouvir a nossa resposta pessoal, que nos leva a agir em conformidade com aquilo que professamos.
Resultado de imagem para Tu és Pedro e eu te darei as chaves do Reino dos céus.

Jesus disse aos apóstolos: voltem a Galiléia e recuperem a memória perdida. Dos gestos, dos abraços, de Zaqueu na árvore, de Maria Madalena e de acolher os mais sofridos.

Temos que descobrir que nossa vida é de encontro, de travessia, descobrindo o rosto do próximo.
E para redescobri-los temos que romper com as indiferenças. Devemos dar este passo vivendo o momento presente e abraçando a escuta com inteligência.

O que significa Eucaristia: alimentar-se da Eucaristia é sentir que Ele nos transforma em exemplo para os outros, para ir ao encontro e não guardar a vida egoisticamente e sim partilhar. Que nossos pés possam ir onde os pés do Mestre vão!

Segundo o Papa Francisco, é necessário o movimento do ir e transformar os lugares mais difíceis.
Deus necessita de nossos braços e pernas e de nossa vida para levarmos a boa notícia. 
E volta a perguntar todos os dias: quem sou eu?
Que mistério é este que me fascina todos os dias, o mistério que dá a dimensão do eterno.
Deus nos dá os lampejos no nosso dia para ir em frente junto com a tua comunidade. 


(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/6Cxh68)