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terça-feira, 29 de maio de 2018


Homilia Padre Vilson Groh (27/5/2018)

A Santíssima Trindade sempre nos acompanha

O Deus único nos convida a fazer parte de sua vida trinitária e a guardar e ensinar seus mandamentos.
Lembrou que para entender as pessoas é necessário passar dentro de seu sofrimento, pois só assim podemos compreender a amar o próximo. Não podemos viver na superficialidade.

Jesus voltou à casa do Pai, mas mandou o Espírito Santo para dentro de cada um. O Espírito usa a linguagem do amor e fala através dos gestos.

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Apagamos a vela do Círio Pascal para sermos luz por onde passamos. Assim, três pontos são fundamentais:

1 – Jesus no monte da Galileia deixou a missão de irmos para o mundo e iluminar por onde passamos. Deu autoridade e disse: “Ide pelo mundo e fazei meus discípulos. Estarei com vocês todos os dias. Caminha – ide - não tenham medo”.

2 – Nosso coração é marcado pela Trindade, é a força que nos abre para Deus e para o próximo. Olhar o mundo com olhos da relação trinitária é o que sustenta o mundo.

3 - Imprimir dinâmica a trinitariedade. Cada um é único. Não perder o dinamismo trinitário de nosso coração é seguir a grandeza da Eucaristia. Ele se doou gratuitamente.

Por isso, devemos pensar em nossos projetos de vida para melhorar a qualidade de vida de todos. E isto nós dá razão para viver.
Peçamos a Deus para nos encorajar em nosso caminho.

(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/KsJdff)


Homilia Padre Vilson Groh (20/5/2018)

Deixemos fluir o Espírito Santo dentro de nós

O Espírito Santo desce sobre nós e nos congrega na mesma fé e numa só família, na alegria e na fraternidade.
Vamos pedir a bênção da água que é o dom do Espírito Santo, que foi cunhado em nós pelo Batismo.
Neste domingo fechamos o rito Pascal. Iniciamos com a Ressurreição, e a experiência do amor.
Domingo passado com a Ascensão do Senhor ao céu.
E Ele nos disse: Vão, coragem, sou eu, estou aqui, usem as minhas pegadas para fazer as experiências concretas.
E se forem aos tribunais não preparem as suas defesas, porque o testemunho sou eu. Paulo sabe que quem o defende é o Espírito Santo.

Os Apóstolos nos dizem que o espírito de Deus pairava sobre as águas, e viu que tudo era bom, então soprou pelas narinas o Espírito Santo. O Espírito Santo é força da fecundidade que é o vento que perpassa.
O Papa disse: “Foi o vento, o sopro do Espírito Santo, que trouxe como centralidade nova vivência para o evangelho e recuperar e colocar Jesus como centralidade”.
Deus da misericórdia: Ele escancara e vai ao encontro da ovelha perdida, e abre as portas. Deus é misericordioso, não nos julga e se concretiza em Jesus, que se encarnou e chegou até nós. E viemos aqui para conseguir o alimento para a semana, e como caminhantes procuramos o tempo presente.

A história é superior ao espaço e temer o tempo presente para fazer e se entregar ao outro deixando fluir a força do Espírito Santo.

Humildes e necessitados: a carne de Cristo sobre a mesa do altar e a carne do outro necessitado, e na proximidade com o outro possamos ser o abraço.
E o Espírito Santo se revela nas fragilidades com a dor do outro, e quem age em nós é o Espírito Santo e nós só somos o instrumento, que é a vitória da Igreja Católica.

E nestas grandes vitórias, contar as histórias da linguagem do Espírito Santo e do amor dos gestos e não outras línguas estranhas.

Nós não precisamos saber de línguas dos outros porque utilizamos os braços, as pernas, o coração, as ações - e usamos este fogo que está dentro da gente que nos alimenta.
Quem confirma é o Espírito Santo do coração. Todos nós temos os dons, e precisamos multiplicá-los.
O Espírito Santo não é propriedade da Igreja Católica, o Espírito Santo está no mundo, e ele sopra se abrirmos espaços para nos iluminar.
“Eu vou, mas deixo ele com vocês, vão, não tenham medo... Hoje a luz foi apagada, mas permanece em nós, dentro de nós e em nossas atitudes e ações”.

quinta-feira, 17 de maio de 2018


Homilia Padre Vilson Groh (6/5/2018)

Quem não ama, não conhece Deus

O amor é o que nos une como comunidade de batizados para celebrar com fervor este dia de júbilo em honra de Cristo.
Viemos renovar nossas forças com a água e o Espírito Santo que age em nós. 
Se nós permanecermos nele e ele em nós, contagiaremos e venceremos fronteiras. Não nos chama de servos, mas de amigos. 

Não é a gente que ama a Deus, mas nós é que devemos abrir espaços para ele nos encontrar e amar. Disso procede a nossa amizade com Ele, profunda experiência de encontro para ser encontrado. Quem não ama não conhece a Deus!
O pai me ensinou a amar, Jesus é o Cristo, o Cristo da ternura, não é o Cristo do pecado da culpa, mas do amor. 
Jesus é o homem das mesas, amor em detalhes da amorosidade.
Na mesa é o sabor que nos une, a gente dialoga e a beleza da mesa se transforma em amizade.

O amor contagia quando ele vê os detalhes. 
Como é nosso relacionamento com esse Cristo de ternura.

O Papa diz que Deus tem sede de nossas sedes. 
Santo é aquele que tem um coração com sede de justiça, um coração pobre, misericordioso, puro, coração que constrói pontes, pacificador.
Santo é aquele que não tem medo de testemunhar a força  da esperança e não reclama, se reescreve. 
Coração das bem-aventuranças é o caminho para a felicidade.
Não há salvação se não abrazarmos as causas sociais, se não nos envolvermos nos caminhos da comunidade.

(Confira o Evangelho do domingo, neste link: https://bit.ly/2rQjpri)

quinta-feira, 3 de maio de 2018


Homilia Padre Vilson Groh (29/4/2018)

Deixemo-nos podar para darmos bons frutos

Participemos da vida Divina e nos tornemos ramos vivos e férteis que produzam abundantes frutos de amor e bondade

O Evangelho deste domingo diz: permanecei em mim e eu permanecerei em vós. E diz que quem permanece nele passa a seiva e os ramos darão frutos, isto é, permanece nele.

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Nossas obras vêm Dele, o pai cuida deste jardim, que é o mundo.
Os ramos devem estar ligados ao tronco, que deve estar enraizado na terra, com suas raízes que não vemos. Mas suga o que temos, que é o Pai quem cuida.

E sobre a nossa compreensão de vinho e de videira, ramos e frutos, Ele faz a comparação do alcance do seu olhar.
É porque precisamos permanecer nele, porque nossa existência está ligada, baseada nele, em quem matamos nossa sede.

O Papa diz: Deus necessita de nossas sedes. Crer é estar caminhando, crer é não estar satisfeito, crer é beber desta seiva e compreender que deve estar no cotidiano de nossas vidas.
Amemos com os gestos e ações.

As cartas de João falam sobre o entendimento do amor.
Ele trabalha pelo amor, pelo relacionamento que testemunhamos ao fazer a prática ligada a seiva.
Porém, às vezes, ele nos poda para podermos crescer e dar frutos.
Devemos deixar ser podados por Deus. Isso é ser humilde. Que os frutos sejam de paz, compaixão, solidariedade e amor.
Só crescemos se nos deixarmos ser podados e quem não deixa é orgulhoso.

O amor constrói relacionamentos afetivos e se nutre nessas seivas. A palavra deve ser nossa companheira de caminho, para enxergar as oportunidades.

Paulo depois de convertido teve dificuldades para entrar na comunidade cristã. Então, ele se deixa podar. Mesmo letrado vai receber ensinamentos de Ananias, quase um analfabeto. Ele se deixa podar.

Com a paciência da humildade, devemos olhar mais as necessidades pelo caminho em que passamos.

(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/nPtAEf)