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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Homilia do Padre Vilson Groh (25/10/2020)

 

Estamos dispostos a viver a missão de amar fraternalmente o próximo?

O amor ao próximo é o centro da vida cristã, porque dar e receber amor é onde se baseia a felicidade da vida.

Viemos novamente aqui para ir à fonte do amor, que nos dá a capacidade de viver bem mais esta semana, e ainda nos oferece a comunhão como presente. 

No amor dele queremos entregar nossas faltas, e tudo aquilo que não foi bem esta semana: nos relacionamentos, nos acontecimentos e no distanciamento que deixemos de ser presença viva. 

Queremos acolher a tua misericórdia Senhor, pela graça que nos derrama.

No texto de Mateus, Jesus caminhava em grupo e os fariseus estavam sempre querendo pegar Ele em alguma armadilha. Não queriam ser discípulos, mas afrontá-lo, criticá-lo pelo seu testemunho.

Aí, lhe perguntaram: Jesus qual o maior mandamento?
Jesus respondeu: “adonai eu te amo com todas as minhas forças”. 

E ainda Jesus acrescenta uma frase prática: amar o próximo como a ti mesmo.

Só amamos a Deus se amarmos ao próximo, ai sim, é nisso que consiste ser discípulos dele.
E só chegamos a Ele por meio deste caminho.

E este é o drama da humanidade, aprender que quando ama encontra o significado para viver.
O Papa diz: somos todos irmãos e irmãs, é quem está do meu lado é o ferido, sem nacionalidade, o necessitado.

Construir uma dimensão fraterna na casa comum e não ser indiferente ao outro.
Não percamos as oportunidades porque é presente no outro.
Não nos escapemos das pessoas, das relações, da reciprocidade do abraço.

Como os moradores de rua que a gente vê mas não vê, acolher com um bom dia, um dialogo, olhar quem tem fome e quem está desempregado.

Estar atento as situações e ser presença dele.
O amor é fazer para o outro o que eu quero para mim. 
Sejamos imitadores de Cristo. 

Com sua força amorosa, e na partilha da eucaristia ele se dá todo a nós.

(Por Vânia Dozza Pedrozo)   

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Homilia do Padre Vilson Groh (11/10/2020)

 Vamos nos vestir com as vestes da fé e da solidariedade 


Temos uma série de parábolas que Jesus conta para os sacerdotes e para quem tinha dificuldade de se abrir para entender.

Tomemos parte da comunidade de Cristo, nos vestindo com vestes da fé.

Com esperança, neste final de tarde, viemos como grupo para apalpar o mistério como nós somos e dizer estou aberto, me dê a graça, me encoraje, me dê a sua veste, e ele sabe de que precisamos e é necessário dar o salto da fé do recomeço.

Viver é um ato de fé! Viver e agarrar este ato de fé para abrir o coração, ser vigilante para vestir a roupa da semana inteira e viver bem o tempo presente.

Devemos olhar para os lados, ver quem precisa de acolhimento, ter iniciativa para reavivar a luz do outro. 

Vestir a veste da solidariedade. 

Neste domingo é Dia das Crianças e ainda morrem muitas crianças, de fome, de maus tratos, de falta de amor e cuidados.

O Papa diz para construir mundialmente a paz e que ninguém fique fora da mesa da oportunidade.

O ser humano criou um corte e uma insensibilidade de mercado.

Vista-se da veste que te faz ver e escutar o outro, na caminhada do coletivo.

Ele nos chama e nos prepara, e disse traga todos os que encontrarem para a festa, e na entrada receberão uma veste para participar do banquete. 

Mas tinha um que não estava vestido adequadamente para o evento.

É o evento da verdade, porque é ele que nos chama, nos da a graça da dimensão profunda de segui-lo.

A veste é a abertura que muda a mentalidade da miséria identificando com ele para aprender a viver tanto na pobreza, quanto na abundância, Ele provera no sentido do amor. 

Ele quer seus filhos e filhas no entorno da mesa do altar para alimentar da palavra dele, que nutre o caminho com sua veste.

(Por Vânia Dozza Pedrozo)