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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (24/12/2017)

Vamos exercitar o perdão, porque quem ama volta e reconecta

Entrando no mistério e preparando nosso coração para este encontro, nas vésperas do Natal, e nesta grande mensagem que Ele nos deixa.

São Paulo nos diz: "Não devemos nada a ninguém, a não ser o amor".

Neste Natal será introduzida a celebração do nascimento de Jesus. Essa grande luz que abriu o caminho para a humanidade e deu sentido à Vida.

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O acontecimento do encarnado que se faz presente em nós, que faz recuperar a nossa esperança no outro e prepara a nossa caminhada, para abrir os espaços.
As nossas conversas são de reconectar com os relacionamentos e a mãe natureza, para entrar no caminho de cooperação dos sentidos de aprendizado.

Natal é família, é volta para a interioridade, esse é o grande sentido. Jesus também nasce em uma família e este é o sentido.
O Papa disse na Filadélfia: “A família perfeita não existe, existem famílias em processo de olhar, dialogar, comunicar e trazer de volta a amorosidade e o perdão em família”.
Devemos exercitar o perdão, porque quem ama volta e reconecta, quem ama dá o primeiro passo
A importância da vida em família é recuperar as nossas relações, as nossas vidas e sempre recomeçar.

Francisco insiste: “Feliz de quem passa pelo chão desta terra e torna luz o seu legado”.

O quanto vale a pena viver, o quanto vale nos doarmos aos outros... Não podemos passar a vida em vão, não podemos apenas acumular coisas.

Não nos encontramos nas coisas, mas sim na capacidade de ser!


(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/X8ng1n)

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (17/12/2017)

A esperança deve nortear a nossa atitude para conseguir mudanças

Devemos viver a alegria de construir os caminhos e reconectar com as pessoas, acolhendo a sua misericórdia. 

O profeta Isaias disse: “No deserto há de verter água, brotar o amor, irão plantar frutos e preencher o jardim. E o deserto florirá. Porque não devemos perder as esperanças no Senhor. O Espírito me enviou para salvar. João é um jovem que clama no deserto, ele é mensageiro da luz”.

Nós vivemos em um país  pós-moderno, em uma sociedade líquida, que têm dificuldades e diferenças.
Tenho medo dos que não fazem nada a ninguém, mas não sujam as mãos para mudar nada.

O deserto é o espaço da desistência e também o caminho da resiliência.

De janeiro até agora perdemos em nossa cidade mais de 200 jovens. Mas nós acreditamos que temos saída com o trabalho das redes, nas quais fazemos verter projetos. Porque cremos que Ele está entre nós e porque somos mensageiros.
Para não permanecer no deserto devemos levar uma palavra de mudança.

O Papa em Bangladesh foi levar uma palavra de alento para milhares de  pessoas: “Há uma esperança, uma luz, vocês são filhos e filhas da terra”. E não somente com palavras, porque o Papa mexe com o mundo todo com sua diplomacia.

Olhando a partir de nós mesmos, de nossa casa, família e sociedade, devemos reconectar-nos, escutar os outros.
Nós temos acesso a Ele na Eucaristia, e tomamos e voltamos a pactuar está luz entre nós e este mistério. Esta força que revitaliza a nossa vida aqui na terra.
Devemos abrir o nosso coração com toda a misericórdia.
Senhor faça do meu coração o esplendor de sua esperança, o seu presépio.


(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/aCujKg)

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (10/12/2017)

Vamos preparar o caminho para Jesus e o próximo

Vamos acolher o convite de João Batista e preparar os caminhos por onde Jesus vai passar. 
É tempo de nos conectar com as pessoas com quem estamos distanciadas. Tempo de nos abrirmos ao próximo.

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Os textos da liturgia falam em caminhantes. Não há caminho pronto. Precisamos enxergar os sinais, as setas, as indicações que nos auxiliam a percorrê-lo.
Devemos criar pontes e sermos capazes de fazer o caminho, praticar a justiça e fazer o bem.
Vamos manter sempre acesa a chama da esperança e seguir o modelo do pastor, que abraça, ama, inclui e que não tem preconceito.

Peçamos a Deus que nos ajude a olhar, a não nos acomodarmos, a vencer os obstáculos e limites.
Fazendo o caminho não podemos perder ninguém. O que nos ajuda a caminhar é a solidariedade.
A verdade e o amor se encontrarão. A justiça e a paz se abraçarão.


(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/cGscCx)

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (3/12/2017)

Transfiguração representa aumentar a amorosidade

Nós somos chamados a curar a dor do outro, mas, para isso, precisamos alargar nossa amorosidade.
Isto é transfiguração.
Para isso, devemos aprender a ouvir os gritos do outro.

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Madre Tereza diz que temos que amar profundamente cada pessoa que passa por nós, para elas ver que Deus nos ama.
Paulo também diz: aprende a amar na dor do crucificado. Ele se entregou e assume a dor da humanidade e nos conforta com esta mística profunda que é amar e ser amado.

O Papa diz que cada vez que eu falo com uma pessoa, olho nos olhos e estou ali totalmente com esta pessoa, estou divulgando o Reino de Deus. Este é o nosso destino do dia a dia.
Para Madre Tereza de Calcutá, cada vez que trocamos o passo, fazemos algo de bom para a humanidade.

Assim, Tomé diz que precisamos passar por dentro e encontrar o Cristo no outro.
Acolhendo gratuitamente, somos portadores para o outro encontrar Deus.


A transfiguração passa por esse caminho e este ato passa pelo encontro para ver o outro pela misericórdia sagrada.

(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/hQK3sd)

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Homilia Padre Vilson Groh (26/11/2017)

O leigo deve romper a indiferença e se engajar

O reinado de Jesus é pleno de cuidados e de amor pela vida. Ele se revelou amigo das crianças e disse que quem as acolhe, acolhe também a Ele.

O Papa Francisco deu exemplo de amor e preocupação com os pobres, quando ofereceu almoço a mais de 1 mil pobres e lançou a proposta de “um mundo sem fome”. Não amemos com palavras, mas com obras. 

O Papa disse que tem medo daqueles que são bons, mas não se abrem, que não se engajam com as necessidades do próximo.

Precisamos romper com as indiferenças e mirarmos no exemplo de amor encarnado de Cristo crucificado que ofereceu sua vida por amor. 
Estender nossos braços para as periferias, pois somos capazes de transformar a realidade. 
Precisamos olhar, estender nossas mãos, sair de nós mesmos e gerar vida.


Necessário que os leigos ocupem espaços nas igrejas e que busquem a justiça social, pois temos importante papel na sociedade. Que se lance com coragem, que sejam luz e esperança. É preciso dar testemunho, ser referência, e todos devemos ser gratos por sermos cristãos.

(Confira o Evangelho do domingo, neste link: goo.gl/bqsGvF)