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segunda-feira, 20 de março de 2017

Mensagem semanal do Papa Francisco

Desejo agradecer-te o bem que quiseste fazer-nos e o bem que nos fizestes.
Antes de tudo, o teu mostrar-te como és, natural, sem “cara de santinho”. Natural. Sem artifícios. Com toda a bagagem da tua vida: os estudos, as publicações, os amigos, os pais, os jovens frades dos quais te deves ocupar... Tudo, tudo. Obrigado por seres “normal”.
Depois, segundo, quero agradecer-te o trabalho que fizeste, como te preparaste. Isto significa responsabilidade, levar as coisas a sério. E obrigado por tudo o que nos deste. É verdade: há uma quantidade de coisas para meditar, mas Santo Inácio diz que quando alguém encontra nos Exercícios um aspeto que dá alívio à desolação, deve ficar por ali e não ir em frente. Certamente, cada um de nós encontrou um ou dois, entre todos eles. E o resto não é desperdício, permanece, servirá para outra ocasião. E talvez as coisas mais importantes, mais fortes, podem não significar nada para alguém, ou talvez uma palavrinha, uma [pequena] coisa diga mais... Como aquele gracejo do grande pregador espanhol que, no final de uma ótima pregação bem preparada, aproxima-se dele um homem — grande pecador público — em lágrimas, pedindo a confissão; confessou-se, muitos pecados e lágrimas, pecados e lágrimas. O confessor, assustado — porque conhecia a vida deste homem — perguntou: “Mas, diga-me, em que momento sentiu o senhor que Deus lhe tocava o coração? Com que palavra?...” — “Quando o senhor disse: Passemos a outro assunto”. [ri, riem] Por vezes, as palavras mais simples são as que nos ajudam, ou as mais complicadas: a cada um, o Senhor dá a palavra [justa].

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