Reflexão do Pe. Vilson Groh
Como os discípulos de Emáus,
Como os discípulos de Emáus,
devemos propiciar o “sermos encontrados”
Os discípulos de Emáus tiveram certa
resistência para entender o processo do Ressuscitado e compreender a
Ressurreição.
A primeira comunidade cristã teve, realmente,
muita dificuldade, de entender a luz do Ressuscitado e assimilar a presença d’Ele.
Por isso, o primeiro ponto desta reflexão é que
a gente tem que se deixar “ser encontrado” por Ele, por esse grande mistério.
E a partir daí, desencadear o processo, o
caminho.
Quando os discípulos não colocaram
resistência ao mestre, deixaram-se “ser encontrados” por Ele, e o convidaram
para entrar em casa.
Disseram: “Fica conosco, já é tarde”. E a
partir desse momento fizeram o processo de caminho. E quando Ele partilha o
pão, os olhos se abriram e disseram: “É o Senhor!”.
Participar ativamente dos processos sociais é
uma forma de ser presença de partilha.
Quando somos capazes de pisar na realidade
sofrida e injustiçada, sem naturalizar a injustiça social, seremos capazes de
partilhar o bem-comum e torná-lo um bem de acesso, de direito, para todos.
Por isso, romper com o processo de indiferença
e olhar o outro como uma presença d’Ele requer de nós superar a resistência.
Porque se colocamos resistência não
conseguimos ver a beleza do outro.
Não descobrimos o mistério das coisas que a
vida nos proporciona.
Caminhar com Ele é abrir-se a essa realidade.
É recriar, renovar, renascer.
É olhar sempre esses nossos projetos sociais,
nossos trabalhos, com olhos novos.
É romper com os
vícios e as velhas práticas e se renovar constantemente a partir desse
relacionamento.
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