Homilia Padre Vilson Groh (4/11/2018)
Nada faltará para quem compartilha
Somos convidados
por Ele para participar do acolhimento da amorosidade, e afirmar que “onde dois
ou mais estiverem reunidos em meu nome estarei no meio deles”.
Agradecer a vida e
os encontros e render glórias a Deus por todas as pessoas que passam em nossas
vidas. Glória a Deus na imensidão e paz na terra ao homem nosso irmão!
Marcos
contextualiza no evangelho mais antigo. Paulo conta seu relato de vida, diz que
é no caminho que aprendemos a ensinar e acolher e mostrar ao grupo o que diz o
texto verdadeiro da palavra de Jesus.
E como funciona o
templo. Pessoas que querem os melhores lugares, bem vestidas para serem sempre
vistas e ter status. E ele observava como funcionavam as relações e como as
pessoas doavam suas ofertas na entrada.
Quem era muito rico
levava um balde de moedas, para quando despejadas fazer bastante barulho e
todos ver. E ele descreve: uma senhora que trouxe duas moedas para doar, sem
barulho, mas, no entanto, doou tudo o que tinha.
E ele entende no
processo do seu caminhar que doação não é doar o que sobra. ‘Faça o pão e
compartilhe porque assim nunca lhe faltará o alimento’.
Jesus não olha as
aparências, olha o coração das pessoas e, assim, ele sabe quem somos, como
vivemos e como nos relacionamos.
Jesus disse a
Pedro: ‘Tu me amas Pedro?’
Pedro respondeu:
‘Jesus tu sabes tudo sobre minha vida’. E realmente Ele o conhecia.
Precisamos viver
com gratuidade, de quem tem uma relação profunda com o Senhor e se entregar-se
diariamente a Ele.
Madre Tereza disse:
“tudo o que eu ganhei hoje eu quero oferecer ao Senhor por tudo o que nos faz”.
E Marcos ficou
pensativo e a noite falou com Jesus. E Jesus lhe disse: devemos dar aquilo que
nos custa e não aquilo que nos sobra. Ser solidário, engajar-se em projetos,
abrir caminhos e não arrumar desculpas.
O Papa nos fala: a
nossa presença na terra é para aprender a amar e aprender a beleza de ser amado
e sentir a diferença de relações sem qualidade, para que não falte em nossa
vasilhas a força do amor, a coragem, a fé, a reciprocidade que chegou os nossos
corações.
Eis o exemplo do
Papa: ele vai ao encontro de quem necessita, se disponibiliza.
Quando somos
capazes de nos entregar por inteiro, não nos falta nada em nossas vasilhas.
O que ele quer de
nós: entregar, confiar, acreditar, caminhar, fazer por inteiro porque ele quer
a gente na totalidade, ser farol e ir pontuando o caminho.
Coca Coralina, no
poema Saber Viver: “a vida só tem sentido quando tocamos o coração das pessoas,
a vida é intensa enquanto dura. Os gestos são pequenos que tocamos com amor,
não tenha medo sou eu, eu que me expresso no teu jeito de ser, abraça o meu
coração, afaga minha dor, aponta o caminho".
(Por Vânia Dozza
Pedrozo)
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