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segunda-feira, 19 de novembro de 2018



Homilia Padre Vilson Groh (4/11/2018)

Nada faltará para quem compartilha

Somos convidados por Ele para participar do acolhimento da amorosidade, e afirmar que “onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome estarei no meio deles”.
Agradecer a vida e os encontros e render glórias a Deus por todas as pessoas que passam em nossas vidas. Glória a Deus na imensidão e paz na terra ao homem nosso irmão!

Marcos contextualiza no evangelho mais antigo. Paulo conta seu relato de vida, diz que é no caminho que aprendemos a ensinar e acolher e mostrar ao grupo o que diz o texto verdadeiro da palavra de Jesus.
E como funciona o templo. Pessoas que querem os melhores lugares, bem vestidas para serem sempre vistas e ter status. E ele observava como funcionavam as relações e como as pessoas doavam suas ofertas na entrada.
Quem era muito rico levava um balde de moedas, para quando despejadas fazer bastante barulho e todos ver. E ele descreve: uma senhora que trouxe duas moedas para doar, sem barulho, mas, no entanto, doou tudo o que tinha.

E ele entende no processo do seu caminhar que doação não é doar o que sobra. ‘Faça o pão e compartilhe porque assim nunca lhe faltará o alimento’.
Jesus não olha as aparências, olha o coração das pessoas e, assim, ele sabe quem somos, como vivemos e como nos relacionamos.
Jesus disse a Pedro: ‘Tu me amas Pedro?’
Pedro respondeu: ‘Jesus tu sabes tudo sobre minha vida’. E realmente Ele o conhecia.

Precisamos viver com gratuidade, de quem tem uma relação profunda com o Senhor e se entregar-se diariamente a Ele.
Madre Tereza disse: “tudo o que eu ganhei hoje eu quero oferecer ao Senhor por tudo o que nos faz”.
E Marcos ficou pensativo e a noite falou com Jesus. E Jesus lhe disse: devemos dar aquilo que nos custa e não aquilo que nos sobra. Ser solidário, engajar-se em projetos, abrir caminhos e não arrumar desculpas.

O Papa nos fala: a nossa presença na terra é para aprender a amar e aprender a beleza de ser amado e sentir a diferença de relações sem qualidade, para que não falte em nossa vasilhas a força do amor, a coragem, a fé, a reciprocidade que chegou os nossos corações.
Eis o exemplo do Papa: ele vai ao encontro de quem necessita, se disponibiliza.
Quando somos capazes de nos entregar por inteiro, não nos falta nada em nossas vasilhas.
O que ele quer de nós: entregar, confiar, acreditar, caminhar, fazer por inteiro porque ele quer a gente na totalidade, ser farol e ir pontuando o caminho.

Coca Coralina, no poema Saber Viver: “a vida só tem sentido quando tocamos o coração das pessoas, a vida é intensa enquanto dura. Os gestos são pequenos que tocamos com amor, não tenha medo sou eu, eu que me expresso no teu jeito de ser, abraça o meu coração, afaga minha dor, aponta o caminho".

(Por Vânia Dozza Pedrozo)

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