Homilia de Padre Vilson Groh
(28/7/2019)
Jesus nos reúne como filhos e filhas
para a oração, a escuta da Palavra e a partilha do pão
É na prática do dia-a-dia
que vamos nos aproximando da Graça.
Esta semana foi forte para mim, foram
muitos os acontecimentos e muitas as emoções.
Agradeci muitas vezes e pedi forças
para não me acovardar diante dos fatos da vida. Diante dos seus chamados e
pedidos.
Ele, que se une com a gente e diz: vá
para a sua missão, que começa dentro de nós, e aí vai se alargando para a
família, amigos, vizinhos, e até para a cidade onde moramos.
E estarei aqui para romper e cuidar,
buscar o tesouro maior que não passa e retomar tudo de novo.
Somos todos irmãos na fraternidade,
onde todos têm direito a um pedaço de terra, plantar e colher, trazer o pão para
a mesa. ‘Pão nosso de cada dia nos dai hoje...’.
Os bens deveriam ser divididos, pois
rezar o Pai Nosso é fazer um propósito.
Perdoar restabelece de novo a Vida.
O Papa nos diz que devemos refletir o
Pai Nosso como um propósito de vida e rezar meditando.
Santo Inácio de Loiola fala que
precisamos ruminar as palavras, sentir o sabor com calma, e assim vamos nos
apaixonando.
Senhor ensina-nos a rezar: Pai Nosso
que estais no céu, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Dá-nos a
cada dia o pão que precisamos e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também
perdoamos a todos os nossos devedores, e não nos deixeis cair em tentação.
Pai Nosso em Jesus é de um desejo, de
um projeto de cidade de onde vivemos, onde todos pudessem se dar como irmãos
sem diferenças de relacionamento, sem preconceito, com o carinho de um
acolhimento de abraçar.
Isso é o amor derramado por Deus. Vá
até a ovelha perdida e traz ela com o profundo amor de Deus.
Gostaria de ser uma galinha que
acaricia seus pintinhos com o seu próprio calor.
Quando reza-se o Pai Nosso vão se
rompendo a fronteiras.
(Por Vânia Dozza Pedrozo)
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